RIO - A revista "Playboy" vai parar de publicar imagens de mulheres nuas. A decisão faz parte de uma reformulação editorial que será anunciada em março de 2016, segundo o jornal "The New York Times" noticiou nesta terça-feira.
Ainda não se sabe se a medida valerá para todas as revistas publicadas em diferentes países, entre eles, o Brasil, com o nome "Playboy". Mas os proprietários americanos do veículo fundado em 1953 avaliam que a internet tornou desnecessária a nudez em veículos impressos e que, portanto, revistas eróticas não são mais comercialmente viáveis.
Ainda não se sabe se a medida valerá para todas as revistas publicadas em diferentes países, entre eles, o Brasil, com o nome "Playboy". Mas os proprietários americanos do veículo fundado em 1953 avaliam que a internet tornou desnecessária a nudez em veículos impressos e que, portanto, revistas eróticas não são mais comercialmente viáveis.
De fato, a circulação da "Playboy" caiu de 5,6 milhões em 1970 para os atuais 800 mil exemplares, segundo números oficiais.
A revista, de acordo com a reportagem do "Times", ainda contará com fotos de mulheres em poses provocantes. Mas elas não estarão totalmente peladas.
A decisão foi aparentemente tomada no mês passado em uma reunião em que participou o fundador da "Playboy" e atual editor-chefe, Hugh Hefner, de 89 anos.
Executivos da revista admitiram que a Playboy tinha sido ultrapassada pelas mudanças em que foi pioneira. “Essa batalha foi travada e ganha”, disse o diretor-executivo Scott Flanders da Playboy. “Você agora está a um clique de distância de cada ato sexual imaginável, gratuitamente”.
Também já são do passado os dias em que entrevistas com figuras da estatura de Martin Luther King Jr, Malcolm X e Jimmy Carter tornaram a "Playboy" culturalmente e politicamente relevante, segundo observa o correspondente da “BBC” Nick Bryant em Nova York.
O site da "Playboy" já baniu a nudez, em parte, para conseguir acesso a plataformas de mídia social como Facebook e Twitter. E sua popularidade aumentou, com a quadruplicação do tráfego na web.
Fonte: oglobo.com.br
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