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Dia 1º de Abril

sábado, 19 de setembro de 2015

Apresentação do Projeto do Instituto Conexão Viver aos Vereadores Gerou Bate-boca e Desconfiança

 
 
Os vereadores de oposição pareciam estar adivinhando, que não seria nada fácil bater de frente com os representantes do Instituto Conexão Viver, que foram ontem (18) à Câmara explicar os atos jurídicos e técnicos do projeto, que pretende firmar parceria (terceirizar) o Hospital Municipal e Maternidade de Pedreiras.
 
 
Durante sua explanação, a advogada, senhora Paulina, tentou, pelo menos explicar aos vereadores presentes, secretário de saúde Paulo Rogério e aos conselheiros de saúde, o que seria o Instituto Conexão Viver, que segundo ela já atua em alguns municípios do Piauí e Maranhão, citando com exemplo: Caxias e Picos. Paulina disse que há seis meses estão fazendo uma avaliação na cidade, mas quando questionda pelos vereadores e o presidente do COMUS, Francisco Magno "Pelezinho", foi cobrado por ele, que o Conselho Municipal de Saúde não foi procurado em nenhum momento pelos representantes do instituto. Questinou ainda, como ficaria o conselho caso o projeto seja aprovado. A advogada pediu desculpas e disse que essa parceria será indispensável.
 
Paulina (Advogada do Instituto)
 
Os vereadores Marcos Louro, Elias Bento, Antônio de França, Otacílio Fernandes e Everson Veloso, fizeram várias perguntas, mas quando foi perguntada a advogada, que citasse o desenvolvimento, atuação do Conexão Viver nos outros municípios, a senhora Paulinha disse que seria falta de ética informar as ações do instituto. Então, gerou um bate-boca bastante acirrado entre ela e os vereadores Elias Bento, Everson Veloso, Antônio de França e Otacílio Fernandes, que a interrogaram da seguinte forma: "Como seria possível a população tomar conhecimento do trabalho do Instituto, se a representante disse que era falta de ética informar o que todos queriam saber? Como, eles, vereadores iriam dizer que a saúde de Pedreiras iria melhorar, se os representantes se negavam  a informar essas e outras questões nos municípios que, segundo a advogada, o Instituto está dando certo?"
 
 
Preparados, os vereadores de oposição Antônio de França, Otacílio Fernandes e Everson Veloso, munidos de documentos através da Receita Federal, tiveram a curiosidade de fazer uma pesquisa sobre o endereço, telefone e CNPJ do Instituto, de acordo com a identificação que foi repassada aos vereadores, e nada bateu com o que está no projeto. Mais uma vez, outra grande polêmica, mas logo a advogada tratou de consertar, e pediu a Presidente do Instituto, senhora Patrícia Gomes Baptista, que repassasse um anexo, que estaria todas as informações corretas, pois, segundo a advogada, estão acontecendo mudanças, transições, por isso apareceram outras empresas, outros endereços e outro CNPJ. Inclusive, disse que, o Instituto "Estrada Real", que apareceu na pesquisa que fica em Goiás, e sobre o telefone, que caiu em outra empresa "Base Construtora", são parceiras do Instituto Conexão Viver.
 
COMUS e convidados
 
Tudo isso deixou os vereadores de oposição de orelha em pé. Nem mesmo os aliados do Prefeito Totonho Chicote sabiam dessa informação, pois, quando o vereador Otacílio fez a pergunta sobre endereços e outros ítens desencontrados, o vereador Marcos Louro disse que tudo estava na identicação do projeto, somente após as explicações da Dra Paulina, foi que todos descobriram que estavam com endereços, CNPJ e telefones de outras empresas em mãos.
 
 
A aprovação ou não do projeto deverá acontecer na próxima segunda-feira (21).
 
 
 

"Se depender da oposição, não passa não, mas como o governo tem a moioria dos vereadores, então eu acredito que, se o Prefeito quiser que seja votado e aprovado, com certeza será, pois a maioria é do governo. Fazendo uma análise desse projeto, observei que é um passe de mágica. Como é que o município só dispõe de R$ 410.000,00 (quatrocentos e dez mil reais) para média-complexidade, e está orçando o projeto em R$ 1.557.000,00 (um milhão, quinhentos e cinquenta e sete mil reais), de onde é que vem esse recurso? A Dra. Paulina que fez a apresentação do projeto, disse que em Brasília tem como conseguir esse recurso para implantar em Pedreiras! Eu vejo uma dificuldade muito grande dos gestores da saúde de Pedreiras, buscar recurso; e ela vem apresentar com uma facilidade que não tem tamanho. Questionei qual era a mágica que ia aplicar pra traser esse recurso pra Pedreiras, e, ela disse que se eu fosse pros sites, eu iria ver que Pedreiras tem esses direitos nesses recursos. Se tem direito, por que o gestor atual não vai atrás? É preciso contratar uma empresa, um instituto de fora, que ninguém sabe de onde é, pra vim administrar esse recurso em nossa cidade?". Palavras do vereador Otacílio Fernandes.
 
Patrícia Baptista (Presidenta do Instituto) -
Paulo Rogério (Secretário de saúde de Pedreiras)
 
Ninguém na Câmara se atentou para outra preocupação. E os funcionários, serão contratados por esse instituto, ou será que não vem todo mundo de fora? Por que o projeto é um manjá dos deuses. Tem de tudo de bom e do melhor.
 
Mais um alerta. Como o Hospital e a Matenidade não funcionam em prédio próprio, como ficará a situação da locação junto à proprietária?
 
Senhores vereadores, dignos representantes dessa população, sejam sensatos, para depois não terem pesadelos mais à frente.





 

2 comentários:

  1. Com toda essa "transparência" desse "Instituto", presume-se que seja mais um daqueles inúmeros casos de estupro da já inúmeras vezes estuprada "Princesa do Mearim".

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  2. Imprescindível que se busque prévia informação acerca da qualidade dos serviços já prestados pelo Instituto nos municípios mencionados, por uma questão de segurança e zelo, posto que não se pode olvidar que são recursos públicos a serem investidos nessa vultosa conexão. Portanto, prudência e responsabilidade é o que se espera.

    Elisa Lago

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