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Dia 1º de Abril

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Centenas de migrantes saem a pé da estação húngara em direção à Áustria

Migrantes marcham por uma estrada nos arredores de Budapeste, na Hungria, para a fronteira com a Áustria. Uma lei aprovada nesta sexta (4) pelo Parlamento da Hungria prevê penas de até três anos de prisão para o cruzamento ilegal de suas fronteiras (Foto:  Laszlo Balogh/Reuters)Migrantes marcham por uma estrada nos arredores de Budapeste, na Hungria, para a fronteira com a Áustria  (Foto: Laszlo Balogh/Reuters)

Centenas de migrantes saíram a pé nesta sexta-feira (4) da principal estação de trens de Budapeste e pretendem seguir até a Áustria. Eles desistiram de tentar embarcar já que as autoridades húngaras suspenderam as viagens ferroviárias internacionais na na terça-feira (1º).
Os migrantes, incluindo alguns que estão bloqueados há vários dias na capital húngara, afirmam que pretendem caminhar até a fronteira austríaca, que fica a uma distância de 175 km, de acordo com a France Presse.

Um grupo que está bloqueado em um campo de refugiados em Bicske, a cerca de 40 km de Budapeste, afirmou à Reuters que aguardaria até sábado (5) a saída do trem que os levaria até a
Alemanha. Depois disso devem também devem caminhar pelas estradas.

Bicske (Foto: Leonhard Foeger/ Reuters)Bicske (Foto: Leonhard Foeger/ Reuters)
 
Fuga de acampamentos
Cerca de 300 imigrantes que estavam detidos na estação ferroviária Bicske escaparam nesta sexta-feira, de acordo com a Reuters citando a agência de notícias estatal MTI. A polícia foi chamada para reforçar a segurança.

Outro grupo com cerca de 300 migrantes escaparam do acampamento húngaro para receber refugiados em Roszke, perto da fronteira com a
Sérvia. Esse grupo também seguiu a pé para uma rodovia que conecta o sul da Hungria com Budapeste, segundo a Reuters.
A polícia chegou a parar o tráfego na rodovia enquanto buscavam os refugiados. Uma parte deles foi detida. A tropa de choque da polícia cercou o acampamento onde cerca de 2,3 mil também ameaçavam sair. Depois do incidente, a Hungria decidiu fechar parcialmente um ponto de passagem na fronteira com a vizinha Sérvia, segundo a AFP.

O acampamento de Roszke fica a cerca de quatro quilômetros da fronteira com a Sérvia, um pouco afastado da cidade, rodeado por campos agrícolas e florestas, segundo a agência EFE.

Policiais cercam acampamento para refugiados em Roszke, no sul da Hungria, depois de grupo com 300 deixar o local  (Foto: Stringer/ Reuters)Policiais cercam acampamento para refugiados em Roszke, no sul da Hungria, depois de grupo com 300 deixar o local (Foto: Stringer/ Reuters)
 
Trem bloqueado

 Na quinta-feira (3), um trem húngaro que seguia para a fronteira com a Áustria foi detido em Bicske. Centenas de migrantes que estavam a bordo foram obrigados a deixar a composição.

Houve resistência entre os migrantes que queria a todo custo prossseguir viagem. Uma família que tentava escapar da estação acabou sendo detida. A mulher com um bebê cai nos trilhos e o pai, desesperado, tenta protegê-los dos policiais. Desesperado, eles choram ao ter a viagem interrompida.

Policial detém família que tentava fugir de estação de trem na cidade Bicske, na Hungria. Nesta manhã, trem foi interceptado e migrantes eram conduzidos a campo de refugiados (Foto: Laszlo Balogh/ Reuters)Policial detém família que tentava fugir de estação de trem na cidade Bicske, na Hungria. Nesta manhã, trem foi interceptado e migrantes eram conduzidos a campo de refugiados (Foto: Laszlo Balogh/ Reuters)

Migrante segura bebê depois de família ter sido impedida de deixar em estação em Bicske, na Hungria (Foto: Laszlo Balogh/ Reuters)Migrante segura bebê depois de família ter sido impedida de deixar em estação em Bicske, na Hungria (Foto: Laszlo Balogh/ Reuters)
 
fonte: g1.com.br

Um comentário:

  1. Insistentemente, eles chamam refugiados de migrantes, é verdade. Mas tem um motivo e eles são plenamente cientes disso. Ocorre que reconhecê-los como refugiados deixaria- os em una tremenda saia-justa, pois as democracias por meio de tratados internacionais são obrigadas a recebê-los sem contestação.

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