No auge da Colibri, Discoplay, Marron Glacê, Lítero, Rotary, União Pedreirense e Arcap, tempo que nem sonhávamos com o avanço da violência, surgiu a Rádio Cidade FM de Pedreiras, isso em 30 de setembro de 1989. Era dos bons tempos das discoteas, danceterias, som eletrônico, mas tudo movido ao vinil. Com essa mesma estrutura o sucesso começa embalar as manhãs, tardes e noites de Pedreiras com a qualidade de um som jamais ouvido em toda cidade; eram as ondas da "Frequência Modulada" que vieram como uma febre e nunca mais passou.
Seríamos injustos não lembrar dos seus grandes fundadores Dr. Josélio e Dr. Kleber Carvalho Branco, que presentearam a região com esse veículo de comunicação. Eles se foram sabendo do bem que fizeram à população.
Com o passar dos anos foram mudando os equipamentos, que iniciou com vinil, cartucheira e deu um pulo ao avanço conseguindo passar a transmitir as músicas sem aqueles "arranhados e chiados" que às vezes incomodavam, mas a melodia espalhada aos ares nos levavam a acompanhar as canções que tocavam em nossos rádios, seja de pilha ou movido a eletricidade, e tudo foi substituído pelo popular "CD", ou no surgimento desse novo modo de transmissão, chamávamos "som a laser" Ha, ha...
Era engraçado, tudo era só alegria. Os mais antigos locutores e operadores que por ali passaram, também devem lembrar de outro avanço inesperado, a troca das cartucheiras pelo MD "mini disc", acumulava mais comerciais, ou propagandas como se traduzia naquele tempo. O certo é que, os anos se passavam e as coisas iam se tranformando, claro, na intenção de proporcionar aos ouvintes a melhor qualidade radiofônica.
Klebinho, Edilson, Cristiane, Gordo e Zequinha (foi até locutor), nunca mediram esforços para continuar com o projeto deixado pelos seus maiores exemplos de bondade e trabalho, Dr. Josélio e Dr. Kleber Branco, pois até hoje sabem que ali está o começo de uma história que até terá fim, pois nada é eterno (somente Deus), mas enquanto isso vão cuidando com garra e com prazer e emoção, para nunca deixar de ser também, um pedaço da história de Pedreiras que futuramente será contada em versos e prosas ou por quem dela já teve sua vida marcada pelos momentos bons ou ruins, mas o que vale é não deixar cair no esquecimento o som de um instrumento radiante e de longo alcançe, que ainda poderá fazer muito por todos nós, e eu, me incluo nesse contexto.
Parabéns a todos. Não vou denominar uma extensa lista de profissionais para não esquecer de ninguém.
Aos velhos, velhos mesmo, e aos novos profissionais minhas felicitações. Sou grato a todos por ter feito parte dessa história, também.
Sandro Vagner.
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