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Dia 1º de Abril

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sequestrador Matou a ex-Namorada e Depois suicidou-se em Pedreiras

Polícia Militar tentando negociação
Duas horas e oito minutos da madrugada, esse é o horário que muita gente jamais irá esquecer em Pedreiras. 

Em plena quinta-feira, 13, após ter matado um jovem de 27 anos de idade, Antônio Carlos da Conceição sequestrou a ex-namorada Maria Nilde Silva Sousa, pela segunda vez, e se refugiou em uma casa na rua Otávio Passos, que teria alugado horas antes, segundo informações, pelo valor de R$ 500,00 (quinhentos reais). 
Populares na Rua Otávio Passos
Com a chegada das polícias Civil e Militar, foram iniciadas as negociações com o autor do homicídio, que acabara de tirar a vida de Carlos Humberto Rocha Maranhão, no momento que sequestrava a ex-namorada, no bairro São Francisco em Pedreiras. Foram inúmeras as exigências de Antônio Carlos, todas atendidas, até mesmo a presença de uma equipe da TV Mirante de São Luís, mas infelizmente, o que ele havia anunciado, terminou acontecendo. Sem ceder as negociações, no horário acima citado, Antônio Carlos matou Maria Nilde com um tiro no ouvido, e em seguida tirou a própria vida com um tiro de uma das duas armas que estavam em poder dele, também no ouvido.
Casa alugada por Antônio Carlos no primeiro sequestro
No dia 03 de julho, Antônio Carlos havia sequestrado a ex-namorada, alegando que queria reatar o relacionamento, e a levou para uma casa. Chegou a dizer que se alguém tentasse entrar, ele mataria ela e depois se mataria, mas após horas de negociações, Antônio Carlos se entregou e foi preso na 14ª Delegacia de Polícia Civil de Pedreiras. 

Momento que Nilde foi liberada no primeiro sequestro
Antônio Carlos - Momento da prisão
no primeiro sequestro
Foi instaurado um processo contra Antônio Carlos, o acusando de cárcere privado e porte ilegal de arma, mas no dia 04 deste mês, ele foi posto em liberdade, graças a um alvará de soltura, que você irá acompanhar toda movimentação, com exclusividade do Blog. 

E o trágico fim desse triste episódio, todos são sabedores. Três mortes e um ferido. Lucas, sobrinho de Maria Nilde, foi o único que sobreviveu.










3 comentários:

  1. A tragédia ocorrida em Pedreiras é o reflexo da fragilidade da "Justiça", ante os dispositivos legais capengas, que integram o nosso ordenamento jurídico.

    O excesso de flexibilização das normas penais, somada com a ausência de infraestrutura e a devida e necessária adequação dos sistemas prisionais, acarreta insegurança, tanto jurídica, quanto exposição da sociedade a riscos, muitas das vezes previsíveis, como o caso ora relatado, cercado de ações premeditadas (sequestro, cárcere privado, porte ilegal de arma, homicídio, tudo, s.m.j, caracterizado como crime hediondo).

    A Polícia prende, por prevenção, um desequilibrado que deveria estar internado para tratamento, já que, conforme se lê na sentença de revogação da prisão, haveria necessidade de tratamento médico. Esse contexto nos leva a inferir que houve um diagnosticado prévio atestando que se estava lidando com uma pessoa doente. Seria insanidade ou distúrbio mental?! ... desvio de conduta?! ... Enfim, qual a tipificação da doença?!

    Assim, com as intituladas brechas da lei e os chamados "direitos humanos", consegue-se convencer em juízo que tal elemento não representava perigo à sociedade e, então, a Justiça liberta mais um psicopata, deixando a sociedade a mercê dos seus desatinos.

    Sim, o princípio constitucional da presunção da inocência é inquestionável, contudo, no caso específico, irrefutáveis eram as provas da periculosidade daquele indivíduo, diante das suas ações anteriores em relação a ex companheira.

    Ora, ora!!!

    O resultado não poderia ser diferente: barbárie! Lamentável realidade!
    SERÁ POR QUE O NOSSO PAÍS FIGURA COMO CAMPEÃO MUNDIAL DE HOMICÍDIOS E IMPUNIDADE?!

    Elisa Lago

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  2. Quem sou eu para julgar ou dar minha opinião sobre um caso tão complicado e complexo como esse. Mas a minha pergunta é a seguinte: Em detrimento a tudo que acontecera na primeira vez, será se o maluco era só o Antônio Carlos? Fica a reflexão.

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