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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Secretário de Indústria e Comércio do Maranhão Simplício Araújo Desabafa Contra o Deputado Estadual Adriano SArney

Após tomar conhecimento sobre as colocações contra a gestão do governador Flávio Dino, pelo Deputado Estadual Adriano Sarney (PV-MA), o Secretário de Indústria e Comércio do Maranhão Simplício Araújo desabafou em rede social e diversos meios de comunicação, atribuindo ao parlamentar o desconhecimento do mesmo sobre as ações do Governo do Maranhão.

Veja o que disse o Secretário.


Simplício Araújo
Secretário de Indústria e Comércio/MA
"A discussão em torno da questão econômica no Governo Flavio Dino, as questões relacionadas à tributação e a "covardia da classe empresarial" apontada pelo sobrinho da ex-governadora Roseana Sarney merecem várias análises.

Primeiro, é necessário saber quem é o moço e por onde ele andou nos últimos anos, onde morava, onde foi educado, quais cidades e o que mesmo ele conhece do Estado que representa. Não tenho muitas informações sobre isso, mas pelo visto não sou o único.

Me consta que ele atualmente é deputado estadual do Maranhão,estado que o sustentou durante toda a vida, que desconhece a realidade do Maranhão e ainda que é desinformado, desrespeitoso e injusto.

Sendo oriundo do mais profundo seio oligárquico, a pior de todas as oligarquias brasileiras, não me espanta ver Adriano Sarney bradar contra um imposto que taxa  grandes heranças. Mas ver um deputado que viveu às custas do atraso do nosso estado se levantar contra a classe empresarial atribuindo o atraso do Maranhão ao comportamento das entidades empresariais é revoltante.

Se o deputado agisse em defesa do povo do Maranhão e não usasse a tribuna apenas para destilar a dor de ter a família fora do poder pela primeira vez em 40 anos, buscando ler os diários oficiais da casa em que trabalha, exerceria melhor o mandato que ocupa.

Não se pode confundir política de desenvolvimento com política de concessão de privilégios, como faz o deputado Adriano Sarney ao defender o Pro Maranhão. Um programa que em seis anos  de economia aquecida permitiu que apenas 45 empresas aderissem, enquanto estados como Tocantins, em apenas um ano e meio, incentivaram mais de 180 empresas no seu Pro Industria.

Erra grosseiramente o deputado ao afirmar que programa de incentivo é para atrair empresas novas para o estado. O programa de incentivos, em qualquer lugar do mundo, é para permitir que empresas importantes possam ter possibilidade de contribuir com o adensamento de cadeias produtivas. Erra ou fora mal orientado pelos que fizeram do Pro Maranhão um programa de concessão de privilégios para poucos.

O pequeno número de adesões ao programa no Maranhão demonstra o quanto os governos anteriores estavam de costas para o setor produtivo do nosso estado. O Mais Empresas permite e dá excelentes condições para instalação de novas empresas aqui, mas trás como principal preocupação a correção das injustiças cometidas pelo governo Roseana Sarney e a possibilidade de recuperar a participação de empresas maranhenses no mercado local e regional.

Destaco que somos, em decorrência da política desenvolvimento do governo anterior, extremamente dependentes das importações de produtos de outros estados da Federação.

Em 2014, 85% de tudo o que fora consumido no Maranhão, do arroz ao frango, foi importado de outros estados, num total de R$ 46 bilhões. Isso já aponta a situação gravíssima do setor produtivo do estado, vítima da incompetência política de uma família que impôs esta triste realidade e que ainda tem que aguentar um herdeiro político do atraso bradar contra empresários que estão nos ajudando a construir políticas públicas que permitam uma participação maior dos empreendimentos maranhenses na própria demanda interna existente.

Empresários que não eram sequer recebidos pela governadora ou secretários e hoje participam democraticamente de todas os debates sobre novas normas e do único conselho empresarial do país presidido por um governador.

Atacar o Mais Empresas é atacar todas as instituições empresariais do Maranhão e a própria Assembleia Legislativa. O programa não foi imposto pelo governo. Foi construído em parceria com os sindicatos e associações empresariais que fazem parte da Federação das Indústrias do Maranhão - Fiema; Federação da Agricultura do Maranhão - Faema; Associação Comercial de São Luís; Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas - Fcdl Ma; Federação do Comércio do Estado do Maranhão - Fecomércio;  além do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae.

Juntos, passamos os 10 primeiros meses de 2015 debruçados na construção das propostas enviadas à Assembleia Legislativa. A Lei, regulamentação da Lei e os sub programas voltados para avicultura, atacadistas, logística e grãos.

No momento temos exatamente 15 empresas já aprovadas no Mais Empresas e diversas em apreciação para os sub programas que foram aprovados no último semestre de 2015. Se fossemos comparar apenas as quantidades ou atração de investimentos, poderíamos dizer que em apenas sete meses de funcionamento do mais empresas ele tem 15 empresas já aprovadas enquanto o Pro Maranhão de Adriano Sarney teve 45 em 72 meses.

Quanto aos investimentos, apenas para exemplificar, cito a avicultura, uma das cadeias produtivas mais prejudicadas no governo anterior, onde apenas uma única empresa possuía incentivos. As empresas instaladas no Maranhão participaram ativamente do programa Mais Avicultura com sugestões e críticas e após, a aprovação do programa pela Assembleia Legislativa em agosto, temos R$ 378 milhões a serem investidos pelas empresas maranhenses na expansão da capacidade instalada, dentro do Estado.

Temos resultados positivos em todos os segmentos já trabalhados pela Secretaria de Industria e Comércio em parceria com outras Secretarias do Governo Flávio Dino.

O aumento de arrecadação de 2015 não foi resultado de perseguição aos que pagam imposto e buscam empreender honesta e corretamente, foi exatamente a correção de vários privilégios e um belíssimo trabalho que a Secretaria Estadual de Fazenda está fazendo para cercar a sonegação no Maranhão.

Por fim, ao dizer que o governo Flávio Dino penaliza os micro e pequenos empresários, Adriano Sarney pode até desconhecer que a última revisão na tabela do simples no Maranhão fora feita no Governo de Jackson Lago, em 2008, afinal ele vivia fora do Maranhão até ano passado.

Mas desconhecer a Lei 10.267, de 24 de Junho de 2015, que foi aprovada na própria Assembleia Legislativa no início do ano passado, beneficiando ao desonerar a carga tributária e permitindo mais competitividade às MPE's maranhenses, é desinformação, falta de caráter ou burrice mesmo".

Simplício Araújo

6 comentários:

  1. qual endereço da casa do Simplício em pedreiras ou não tem.?

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  2. Simplício mora na sobida da boiada já fui lá falar com ele e fui muito bem recebida pelo mesmo, e posso afirma quem lhe procurar sera bem recebido como eu fui.

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  3. Boa resposta ao Deputadozinho...agora secretário pelo menos leia e fixe o q escreveram proce...

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  4. na casa do João Maia e.?

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  5. mostra uma conta de água ou de luz no nome dele

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  6. oh besteira ele pode morar onde ele quizer

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