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sábado, 4 de julho de 2015

Após Nove Horas de Negociações Sequestrador Libera Refém em Pedreiras

O Sequestro

O Whatsapp da polícia (99 81565426), por volta das 20h, do dia 02/07, recebeu uma informação que um homem em um gol prata com o para-brisa quebrado teria pegado uma jovem à força e em seguida tomou rumo ignorado. Após a informação, policiais do 19° BPM iniciaram uma busca, mas o elemento teria desaparecido.

Casa alugada pelo sequestrador
Já no dia seguinte, equipes das polícias Civil e Militares se deslocaram com destino a Rua 03, no bairro Mutirão onde vizinhos teriam ouvido gritos e uma briga de casal, que despertou a curiosidade  de todos. Isso comprovou que tratava-se da mesma pessoa que havia sequestrado a jovem, segundo informações seria sua ex-namorada e a mantinha em cárcere privado. Daí, surgiram as ameaças de matá-la e depois o homem conhecido como Carlos, dizia que iria se suicidar.

Populares acompanhando a movimentação

Ao tomar conhecimento que se tratava de um sequestro, muitos curiosos lotaram a rua, acompanhando a intensa e exaustiva negociação. Somente com a chegada de um irmão do sequestrador, a polícia ficou sabendo o nome do homem, Antônio Carlos, que mantinha a ex-namorada sobre a mira de um revólver. Os policiais também tomaram conhecimento que Antônio Carlos havia passado por um tratamento psicológico, e seria natural da cidade de Coroatá.

Carlos e Nilde
Por várias vezes a jovem, Maria Nilde, tinha autorização pelo sequestrador para conversar com a polícia, mas sempre com a arma engatilhada sobre sua nuca. Carlos a todo instante teria dito que iria matar a jovem e depois tiraria a própria vida, demonstrando descontrole total.

Policiais, Juíza, Delegada e Pastor
Ele, durante o sequestro chegou a fazer inúmeras exigências, por exemplo, presença da Juíza Ana Gabriela, do próprio irmão, Pastor, Padre e imprensa. Tudo foi conseguido para que Antônio Carlos liberasse a jovem Maria Nilde, mas ele resistiu a tudo e continuou com as mesmas ameças.

Antônio Carlos - Sequestrador
Fim do Sequestro e a rendição do sequestrador




Momento que Maria Nilde foi liberada
Somente às 17h29min, segundo o Major Maurício, comandante do 19° BPM, ele conseguiu conversar com o sequestrador. Primeiro Maria Nilde foi liberada e saiu acompanhada por uma assistente social e foi levada de ambulância ao Hospital Geral de Pedreiras, ela estava bastante transtornada, mas não teria sofrido nenhum tipo de agressão. Minutos depois Antônio Carlos se entregou e algemado foi colocado na viatura da polícia civil pelo delegado Rafael Almeida, que juntamente com a delegada da mulher Marília Vasconcelos e alguns agentes esteve presente durante todo o tempo que durou o sequestro.

Registramos o momento que Antônio Carlos se rendeu.


Revólver que estava em poder de Antonio Carlos
Major Maurício disse ainda, que foi realizada uma revista em toda residência, que Antônio Carlos teria alugado dias atrás, onde manteve a jovem em cárcere privado, mas não foi encontrada nenhuma outra arma.

Nilde sendo levada a um hospital
Antônio Carlos imediatamente foi levado para a 14ª Delegacia de Polícia Civil de Pedreiras para prestar depoimento.

Segundo informações, de populares, o namoro entre Antônio Carlos e Maria Nilde teve fim no dia do baile dos namorados, 12 de junho, então, ele começou a persegui-la e ameça-la, dizendo, que se ela não reatasse o romance, ele iria matá-la.

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